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Dia a dia após a transferência: D7 ao D9 (POSITIVO!!!!)

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A medida que o tempo vai passando a ansiedade vai aumentando... Não tem como ser diferente. Eu que estava muito tranquila e decidida a não fazer nenhum teste de farmácia dessa vez, me vi contando os dias para chegar o D9 e fazer o Clearblue Digital que estava aqui guardadinho. Nada demais aconteceu em relação à sintomas, apenas comecei a sentir os seios levemente doloridos no D7. No D8 estava super ansiosa pois já tinha decidido que iria fazer o teste com a primeira urina no D9. Me agarrei com Deus, fiz muitas orações ao longo do dia, meditei, cantei, assisti vídeos no Youtube... enfim, o dia foi passando e minha fé aumentando... tinha certeza que tinha dado certo. Fui dormir orando para que a noite fosse tranquila e que eu conseguisse dormir. Acordei às 2h da manhã com muita vontade de fazer xixi e fiquei me segurando até às 3h. Como não estava mais aguentando resolvi fazer o teste de uma vez. Fui ao banheiro, fiz o teste, deixei ele em cima da bancada com a ampulheta piscando,

Dia a dia após a transferência: D1 à D6

Hoje estou no D6 e pensando nos últimos dias não tenho muito o que dizer... Não tive nenhum sintoma muito claro e estou feliz com isso. Da última vez tive cólicas fortíssimas e o resultado foi negativo. Os únicos sintomas que eu tive foram dores de cabeças no D1 e D2 e resisti bravamente sem tomar nenhum medicamento. A partir do D3 não senti mais nada. De vez em quando sinto umas fisgadas leves e os seios começaram a ficar doloridos no D5. Como sei que é da medicação, não estou me apegando muito aos sintomas não. No D1 comecei a ler um livro de 400 páginas e foi minha salvação... não conseguia largar o livro e ele me entreteve por uns 3 dias. Só largava o livro pra comer e tomar os remédios. estava planejando escrever aqui todos os dias e nem consegui. Infelizmente o livro acabou e me voltei para os filmes... No D5 decidi sair de casa e fui no grupo de meditação com uma amiga. Depois de muito pesquisar sobre repouso e tendo feito repouso por quase 6 dias, decidi ir. Tive qu

Dia a dia após a transferência: D0

O dia da transferência (D0) Minha internação estava marcada para 6 horas da manhã. Praticamente não dormi e madruguei para me preparar. Combinei com um conhecido meu, que é motorista, de me levar para que eu não voltasse dirigindo. Saímos de casa 5:20 e chegamos antes do hospital abrir. Eu estava bem calma... não era a primeira vez que internava sozinha para fazer uma transferência. Estava muito confiante, mas preocupada com a quantidade de água que teria que beber. Na última transferência acho que bebi água demais querendo facilitar a vida do médico na passagem do cateter e tive que fazer xixi na comadre duas vezes. Fiquei na cabeça que o esforço que fiz para levantar o quadril poderia ter influenciado negativamente... coisa de tentante paranoica. A questão era: da vez que engravidei bebi pouca água e não precisei fazer xixi durante os 20 minutos de repouso após a transferência e aí, como a gente fica buscando padrões, não queria exagerar na água dessa vez. Infelizmente não cons

Preparativos para a transferência: investigação de trombofilia e novos medicamentos...

Continuando o relato, vou contar o que mudou na preparação para essa última transferência. Em todas as transferências anteriores eu só havia seguido o protocolo padrão. Natifa (estradiol) para estimular o endométrio, Utrogestan (estrogênio) que era iniciado dias antes da transferência e o ácido fólico, que já tomava frequentemente. Meu médico não recomendava nada além disso. Eu sempre pesquisava na internet sobre alimentação, vitaminas e repouso, mas acabava não fazendo nada além do que o médico dizia que seria necessário (ou seja, NADA). Mas nessa TEC eu havia decidido tentar de tudo e me restava esperar o resultados dos exames para saber se havia alguma alteração que indicasse algum tratamento diferenciado. O resultados dos exames saíram a prestação. Como eu já tinha uma consulta marcada para fazer um ultra-som e avaliar o desenvolvimento do endométrio, levei parte dos exames. Dos que haviam ficado prontos, apenas o FAN (Fator Anti-Nuclear) deu alterado. O resultado foi o segui

Decidindo tentar mais uma TEC: tem que ser dessa vez!

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Logo após receber o resultado Negativo , no dia 21 de fevereiro, liguei para o meu marido para decidir o que iríamos fazer. Tentar novamente logo em seguida ou desistir por enquanto? Com o meu marido em outro país tudo ficou mais difícil. Decidir tentar de novo seria também decidir ficar no Brasil longe do meu marido durante todo o tratamento e talvez até completar o terceiro mês de gravidez e eu poder fazer uma viagem longa de avião. Seria decidir passar por tudo sozinha, tendo o apoio virtual do meu marido, mas tendo que me virar e ir sozinha fazer a transferência, organizar as refeições, o repouso, administrar a ansiedade até o beta... Enfim, seria uma longa jornada, mas desistir agora não era uma opção. O que eram mais 2 ou 3 meses longe do marido, perto da chance de ter nosso filho nos braços? Imaginava meu marido brincando com nosso filho, a gente passeando no parque - nós três - e isso me dava uma força enorme. Eu sabia o quanto meu marido queria ser pai, mesmo que ele deixa

Minha jornada até aqui: histórico de transferências anteriores...

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Bom, estou na quarta transferência de embriões. Nunca consegui fazer transferências de embriões frescos pois tive hiperestimulação ovariana nas duas FIVs, então fazia a estimulação e congelava os óvulos para posterior transferência. Esse cuidado é necessário para que o organismo se recupere e os riscos da hiperestimulação sejam minimizados. Na primeira estimulação ovariana foram coletados 5 óvulos e apenas 3 fertilizaram e se tornaram embriões, o que gerou duas transferências de embriões congelados. Na segunda estimulação foram coletados 20 óvulos maduros. ISSO MESMO! 20! Dos 20, congelei 10 óvulos e fertilizei os 10 restantes, que deram origem a 4 embriões de 3 dias e 1 blastocisto. A primeira TEC foi realizada em janeiro de 2015 e o resultado foi negativo. Levei o resultado numa boa. Era a primeira tentativa e sabia que a chance de não dar certo existia. Ficamos tranquilos e recuperando as forças para a próxima transferência, que estava planejada para ser realizada dentro d

Um pouquinho da minha história...

Bom, antes de começar o diário dos dias após a transferência, que é o objetivo principal desse blog, vou contar um pouquinho, de forma resumida, a minha caminhada até aqui. Depois contarei melhor alguns episódios que acho que merecem destaque. Hoje tenho 34 anos e desde a adolescência fui diagnosticada com a síndrome dos ovários policísticos (SOP). Minha menstruação nunca foi certinha e tinha vários sintomas, como acne e hirsutismo. Para minimizar esses sintomas passei a tomar o anticoncepcional Diane 35 aos 17 anos. Tomei durante muitos anos, e durante um período, por também ter enxaqueca, passei a tomar sem interrupção. Devo ter tomado direto por uns 2 anos. Até então eu não imaginava que teria tanta dificuldade para engravidar quando quisesse, pois conhecia várias pessoas com SOP que engravidavam normalmente quando suspendiam o anticoncepcional. Em 2012, prestes a fazer 30 anos, achei que seria o momento certo para engravidar e suspendi a pílula. Foi aí que tudo começou...